Category

Notícias

POR QUE DOENÇAS CONTROLADAS ESTÃO RESSURGINDO NO SÉCULO 21

By | Notícias | No Comments

Dentre os avanços no serviço de saúde no Brasil está a vacinação. Estamos entre os países mais avançados na área. Doenças como o sarampo, meningite, coqueluche, hepatite, entre outras, hoje, estão controladas graças ao elevado índice de imunização. Enfermidades que, há poucas décadas, registravam números de óbitos preocupantes, principalmente em crianças.

No último ano, vivemos a chegada da vacina da dengue pelas redes particulares, o que foi um ganho enorme para o controle da doença. Além disso, o Brasil tem avançado na vacina brasileira, além de estar investido em pesquisas para o desenvolvimento de outras vacinas, como contra o zika e a chikungunya.

Entretanto, nos últimos anos, uma das doenças erradicadas no Brasil alertou as autoridades de saúde. Trata-se do sarampo. Após o registrado 147 casos em quatro países das Américas, sendo 121 nos Estados Unidos, 21 no Brasil, quatro no Canadá e um no México, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Pan-Americana de Saúde (Opas) emitiram um alerta ao continente Americano quanto ao risco de disseminação. Mas como uma doença controlada pode ganhar força novamente? É o que vou tentar responder.

Em 2002, atingiu-se a impressionante meta de interromper a circulação do sarampo nas Américas. No entanto, desde 2003, e mais drasticamente em 2013 e 2014, houve um absurdo aumento do número de casos, não só nas regiões em desenvolvimento, como Brasil e México, mas também nos Estados Unidos e Canadá, o que trouxe maior preocupação às organizações de saúde. Entre 2003 e 2014 atingiu-se o número de 5.077 infectados. No Brasil, já são 971 casos em nove estados: Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, São Paulo, Santa Catarina e Roraima. O Canadá recentemente teve duas epidemias nas províncias de Ontário e Quebéc. Os Estados Unidos vivem atualmente um surto epidêmico no estado da Califórnia, mas com casos em outros 17 estados.

O sarampo é uma doença viral, de fácil disseminação, que possui altas taxas de mortalidade entre crianças menores de cinco anos. Até o final dos anos 70, era uma das principais causas de óbito no Brasil, dentre as doenças infectocontagiosas, sobretudo em menores de cinco anos, em decorrência de complicações, especialmente a pneumonia. Na década de 80, houve um declínio gradativo no número de óbitos. Essa redução foi atribuída ao aumento da cobertura vacinal e à melhoria da assistência médica ofertada às crianças com complicações pós-sarampo. Em 1992, o Brasil adotou a meta de eliminação do sarampo para o ano 2000, com a implantação do Plano Nacional de Eliminação do Sarampo, cujo marco inicial foi à realização da primeira campanha nacional de vacinação. Mas se a doença estava controlada, onde retrocedemos?

Os movimentos anti-vacina tem sido apresentados como os principais responsáveis. Atualmente, nos países que conseguem manter altos níveis de cobertura vacinal, a incidência do sarampo é reduzida. No entanto, a autonomia adquirida pela população para a prática não científica da medicina, baseada em fatos não comprovados, via redes sociais ou sites leigos, tem trazido prejuízos. Este movimento de desconstrução progressiva da autoridade médica tem contribuindo bastante para os extremos de negação das evidências científicas. Exemplo são os pais ideologicamente contra a vacinação na Califórnia/EUA, que gerou número suficiente de pessoas desprotegidas contra o vírus do sarampo, levando à epidemia.

Hoje, os médicos se tornaram quase dispensáveis. Claro que a autoridade absoluta do médico não é saudável. Mas negá-la a ponto de colocar crianças em risco, como no caso dos movimentos anti-vacinas não é o caminho. A sociedade precisa voltar ouvir os argumentos científicos da medicina baseada em evidências para que não ocorra ressurgimento de outras doenças do passado.

A vacinação continua sendo a forma mais segura de prevenção contra as doenças infectocontagiosas. Por isso fica o alerta: se informem antes de acreditar em boatos. As vacinas são seguras, desenvolvidas com base em estudos científicos. Atualizem o cartão de vacinas. Não coloquem a saúde em risco.

(Marilene Lucinda, médica responsável pelo serviço de vacinas do Hermes Pardini)

Fonte: Hermes Pardini, Disponivel em: https://www3.hermespardini.com.br/pagina/2190/por-que-doencas-controladas-estao-ressurgindo-no-seculo-21.aspx

Sofre de enxaqueca? Fique atento aos riscos que a doença pode oferecer à sua saúde.

By | Notícias | No Comments

A enxaqueca é uma doença hereditária que pode atrapalhar e muito o dia a dia das pessoas que sofrem desse mal. Apesar de ser uma doença séria, muitos a tratam como uma simples dor de cabeça e acabam recorrendo a automedicação na tentativa do alivio rápido da dor.

Uma pesquisa realizada pela Academia Brasileira de Neurologia (ABN), com 2,3 mil pessoas, mostrou que mais de 80% dos entrevistados se automedicaram para combater suas crises, 58% indicaram medicamentos para outras pessoas e 50% aceitaram as recomendações.

Ocorre que o uso excessivo de analgésicos sem orientação médica pode contribuir para a evolução da doença, onde uma dor que antes era episódica transforma-se em uma dor crônica, cada vez mais forte e diária, criando um processo de dependência, onde o organismo passa a exigir doses cada vez maiores e medicamentos cada vez mais fortes.


Considerada uma doença incapacitante (que produz incapacidade parcial para desempenhar as tarefas cotidianas e as atividades laborais do ser humano), a enxaqueca atinge cerca de 15% da população mundial.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 30 milhões de brasileiros sofrem da doença. A maioria são mulheres, que além dos fatores listados acima, sofrem com fatores hormonais, principalmente devido ao uso de anticoncepcionais que podem contribuir para o aumento do risco de se desenvolver doenças cardiovasculares, como infarto e AVC.

Pesquisas realizadas na Dinamarca e nos estados unidos apontam que:

Apesar de ser uma doença comum, ainda não existem medicamentos específicos para a enxaqueca, quadros crônicos geralmente são tratados com remédios específicos para outras enfermidades, como por exemplo: epilepsia, depressão e até doenças cardíacas. É fundamental o acompanhamento médico, uma vez que as substâncias contidas nos medicamentos podem ocasionar efeitos colaterais importantes.

Registrar as manifestações e crises em um caderno de anotações, como por exemplo a intensidade e localização da dor, horários e sintomas, são importantes e auxiliam o médico a traçar o melhor tipo de tratamento para o paciente.

Fonte: Diagnóstico do Brasil, disponível em: http://www.diagnosticosdobrasil.com.br/blog/noticia/sofre-de-enxaqueca-fique-atento-aos-riscos-que-doenca-pode-oferecer-sua-saude/

Exposição solar e os riscos de câncer de pele.

By | Notícias | No Comments

Durante a maior parte do dia estamos expostos a situações e substâncias que causam danos na pele, no verão principalmente, os cuidados precisam ser redobrados devido as radiações solares UV, A e B, responsáveis por lesionar o interior das células. As células lesionadas se reproduzem, deixando marcas e contribuindo para o desenvolvimento de câncer de pele.
Nem toda pinta ou “sinal” pode ser considerado um câncer e, justamente por isso, é comum não dar atenção quando uma manchinha nova aparece no corpo. Infelizmente, esse descuido natural pode dificultar o diagnóstico precoce e o tratamento da doença.
O tipo não melanoma é o mais comum no Brasil e corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados. Esse tipo de neoplasia apresenta tumores de diferentes tipos, o mais incidente e menos agressivo é o carcinoma basocelular.
Já o tipo melanoma tem origem nos melanócitos (células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele) e apesar de ser responsável pelos casos mais graves, com maior índice letal, este tipo de câncer de pele representa apenas 3% das neoplasias malignas do órgão.

Observe seu corpo e procure um médico caso perceba algum sinal diferente.

Fonte: Diagnósticos do Brasil, disponível em: http://www.diagnosticosdobrasil.com.br/blog/noticia/exposicao-solar-e-os-riscos-de-cancer-de-pele/

Novo painel de Câncer Hereditário

By | Notícias | No Comments

Segundo levantamento realizado pelo INCA a estimativa para o biênio 2016-2017 aponta a ocorrência de cerca de 600 mil casos novos de câncer no Brasil. Uma parcela signicativa destes refere-se a tumores ou cânceres hereditários, que são herdados da linhagem familiar através de mutações germinativas.

A detecção das alterações genéticas é crucial para orientar o oncologista a uma conduta médica personalizada. Essas informações geradas são fundamentais para o Aconselhamento genético.

O rastreamento de mutações através da análise monogênica pode demandar muito tempo, o que causa ansiedade por parte do paciente além de postergar a atuação assertiva do médico. Como solução, o Grupo Hermes Pardini implantou o teste “Painel de Câncer Hereditário”, um teste molecular realizado a partir do sangue total executado através da metodologia de Sequenciamento de Nova Geração (NGS), em que são analisados 40 genes de uma só vez relacionados à oncogênese de acordo com os principais bancos de dados da literatura cientíca mundial.

Os genes estudados neste teste estão relacionados a diversos tipos de cânceres hereditários, sendo eles:

Fonte: Hermes Pardini, disponível em: https://www3.hermespardini.com.br/pagina/2151/novo-painel-de-cancer-hereditario.aspx

AN