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Andressa

VACINA, ALIADA DA SAÚDE EM TODAS AS IDADES

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Dizer não à imunização é um erro que contribui para o aumento do risco de circulação de agentes patogênicos e ameaça o bem-estar coletivo. Calendário de vacinação deve ser seguido com rigor.

O medo em relação à imunização faz com que muitos pais não levem os filhos para vacinar, o que aumenta o risco de maior circulação de vírus, agentes de doenças infecciosas que já foram responsáveis por milhares de mortes. Especialistas alertam que os mitos em torno da vacinação prejudicam a cobertura vacinal e, consequentemente, a imunidade coletiva. “Advogar contra as vacinas é um desserviço à comunidade. É uma ação anticidadã que coloca em risco a saúde da pessoa e o bem estar da coletividade”, alerta Renato Kfouri, da Sociedade Brasileira de Imunizações.

A redução na cobertura vacinal em Pernambuco e no Ceará resultou em surtos de sarampo nos dois estados. De 2013 até este ano, foram registrados 971 casos em nove estados brasileiros, onde o vírus não circulava desde 2002. “A meta de erradicação foi atingida em 2002. Não podemos falar em erradicação, porque o vírus circulava em outro países, mas não tínhamos mais casos”, afirmou Marilene Lucinda, especialista em vacinas do Grupo Hermes Pardini. Segundo ela, de tempos em tempos surgem mitos que desencorajam as pessoas a se vacinar. Kfouri lembra que o surto em Pernambuco foi controlado no ano passado, mas ainda há o problema no Ceará.

Alguns grupos antivacina advogam que os processos de imunização podem resultar em doenças como o autismo e a esclerose múltipla. Foi o que ocorreu, na década de 1980, quando um médico inglês divulgou a informação de que a vacina contra o sarampo causava o autismo. “O profissional já foi até banido da medicina, mas muita gente acreditou nessa informação, embora não haja qualquer comprovação científica”, pontuou Marilene. Os médicos iniciam ampla campanha para que crianças e também adultos possam se vacinar e impedir que o vírus continue a circular. “É algo preocupante, pois o vírus já não circulava desde 2002. Fazemos um alerta para que as pessoas possam se vacinar”, disse. No entanto, ela descartou a possibilidade de uma epidemia.

Outro episódio recente aumentou o mito em relação à vacinação. No Rio Grande do Sul, um grupo de jovens se queixou de paralisia depois de tomar a vacina contra o HPV, vírus responsável pelo aparecimento do câncer de colo de útero. No entanto, o caso foi resultado de uma situação de estresse coletivo. “Foi uma paralisia temporária. No mesmo dia, voltaram a andar. Foram feitos exames de imagem que demonstraram que não havia nenhum problema”. Outro mito é que o excesso de vacina sobrecarregaria o sistema imunológico. “Não é verdade, as pessoas estão expostas a vírus e bactérias no convívio em sociedade. Isso por si só já estimula o sistema imunológico”.

A tríplice viral imuniza contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. Deve ser aplicada a partir do primeiro ano de vida da criança em duas doses. A primeira imuniza em 93% e com a segunda a proteção chega quase à totalidade, 99%. Os adultos, que têm dúvida se tomaram as duas doses, devem se vacinar. Os especialistas alertam que não há aumento de efeitos colaterais quando a vacina é aplicada em adultos. Muita gente pensa que vacina é coisa para criança. Mas é um erro. Há um calendário de vacinação para diferentes períodos da vida, clique AQUI e confira.

Kfouri lembra que as vacinas representam uma revolução em termos de saúde pública. Em todo o mundo contribuíram para o controle de doenças como varíola, poliomielite, coqueluche e tétano, que matavam milhares de pessoas. “A vacinação é uma das melhores ferramentas de promoção da saúde pública, só perde em benefício para a água potável. As vacinas ampliaram a expectativa de vida quando ajudaram a diminuir drasticamente doenças como o sarampo, a diarreia, entre outras”, diz.

As vacinas estimulam o sistema imunológico a produzir uma resposta aos agentes estranhos como vírus e bactérias. Elas são feitas com antígenos, que são vírus e bactérias inativos ou atenuados, que em contato com o organismo estimulam uma resposta. “O vírus ou bactéria enfraquecidos estimulam o sistema imunológico sem produzir a doença”. Em linhas gerais, é como se o organismo se organizasse para combater os corpos estranhos que não terão nenhum efeito, já que estão inativos. O corpo cria uma memória imunológica ativada quando o organismo entra em contato de fato com o vírus ou bactéria de uma doença. “O organismo produz níveis altos de anticorpos e inibe a manifestação da doença”.

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) corresponde ao conjunto de vacinas consideradas de interesse prioritário à saúde pública. A população conta com 12 vacinas recomendadas, desde o nascimento até a terceira idade, e distribuídas gratuitamente nos postos de vacinação da rede pública. No entanto, é possível encontrar outras vacinas na rede complementar.

DOENÇAS RESPIRATÓRIAS

As doenças respiratórias são uma das principais causas de mortalidade infantil. Juntamente com influenza e coqueluche, o vírus sincicial respiratório (VSR) é responsável por grande parte das internações das crianças. Até os 2 anos de idade, todas as crianças terão se contaminado pelo menos uma vez com VSR. A Sociedade Brasileira de Imunização e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam a imunização contra o VSR. Segundo especialistas, a medida reduz em 55% o risco de internação em bebês prematuros e em 45% o risco de internação dos bebês com cardiopatia congênita.

A imunização para bebês prematuros, ou com cardiopatia congênita, ou broncodisplasia pulmonar, está disponível pelo Sistema Único de Saúde. É recomendada a vacinação nos meses de maior circulação do vírus, entre janeiro e junho. Dados oficiais do sistema de vigilância epidemiológica para influenza demonstram maior circulação desse vírus nos meses de abril e maio na Região Sudeste.

Os especialistas alertam que a infecção pelo vírus pode ser confundida com um resfriado em caso de crianças acima de 2 anos e adultos. Em crianças prematuras ou portadoras de doenças cardíacas congênitas e displasia broncopulmonar (DBP), o vírus pode dobrar o tempo de hospitalização da criança, ou sua permanência em unidades de tratamento intensivo, devido a problemas respiratórios. Ao vírus também são atribuídas hospitalizações constantes (três vezes mais do que bebês nascidos a termo). Bronquiolite e pneumonia são as consequências mais comuns.

Fonte:Hermes Pardini, disponível em: https://www3.hermespardini.com.br/pagina/1468/vacina–aliada-da-saude-em-todas-as-idades.aspx

EM 40 ANOS, DOBRA NÚMERO DE PESSOAS COM PRESSÃO ALTA NO MUNDO

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Uma das principais conclusões do estudo é de que a proporção de pessoas com pressão alta caiu abruptamente em países de alta renda e aumentou em vários países de baixa renda, especialmente na África e na Ásia.

São Paulo – O número de pessoas com pressão alta no mundo dobrou nos últimos 40 anos e chegou a 1,13 bilhão, de acordo com um novo estudo publicado ontem na revista científica The Lancet. A maior pesquisa do gênero já realizada envolveu uma equipe de centenas de cientistas e usou dados de medição de pressão sanguínea de 20 milhões, em praticamente todos os países, entre 1975 e 2015. Uma das principais conclusões do estudo é de que a proporção de pessoas com pressão alta caiu abruptamente em países de alta renda e aumentou em vários países de baixa renda, especialmente na África e na Ásia. O trabalho foi liderado por cientistas do Imperial College London (Reino Unido) e teve participação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

”A pressão alta não está mais ligada à riqueza, como em 1975, agora ela é uma premente questão de saúde ligada à pobreza”, disse o autor principal do estudo, Majid Ezzati, do Imperial College. Os cientistas dizem ainda não saber a razão exata da redução de problemas com a pressão nos países mais ricos, mas, de acordo com um dos autores, James Bentham, também do Imperial College, é provável que a tendência tenha ligação com melhor acesso a sistemas de saúde, diagnósticos, medicamentos e aumento do consumo de frutas e vegetais.

”Também há cada vez mais evidências de que a nutrição insuficiente nos primeiros anos de vida aumente o risco de pressão alta na vida adulta, o que pode explicar por que o problema está aumentando nos países pobres”, disse Bentham. Segundo o estudo, na maior parte dos países os homens têm mais pressão alta do que as mulheres: em 2015, eram 597 milhões de homens com o problema, ante 529 milhões de mulheres. Além disso, metade dos adultos com pressão alta no mundo vive na Ásia ? 226 milhões na China e 200 milhões na Índia.

Os países com as proporções mais baixas da população com pressão alta são Coreia do Sul, Estados Unidos, Canadá, Peru e Cingapura Os que têm as proporções mais altas entre os homens estão todos na Europa central e oriental: Croácia, Letônia, Lituânia, Hungria e Eslovênia. As proporções mais altas entre mulheres estão na África: Níger, Chade, Mali, Burkina Faso e Somália.

Melhora no Brasil

O Brasil teve uma queda considerável na proporção da população com pressão alta nos últimos 40 anos, segundo Bentham. ?Em alguns locais de renda média, temos padrões similares aos de países de alta renda, onde a proporção de pessoas com pressão alta está caindo. No Brasil, por exemplo, entre 1975 e 2015, a proporção caiu de 35,5% para 26,7% entre os homens e de 33,7% para 19,9% entre as mulheres?, disse o pesquisador.

Segundo ele, porém, o estudo mostra claramente que a situação econômica está ligada à queda da pressão sanguínea. O pesquisador afirma que os esforços no combate à epidemia de pressão alta devem ser concentrados nos países de baixa e média renda. ”Esse é um dos mais urgentes desafios globais na área de saúde. Os países precisam de meios e regulação adequados para melhorar o acesso à comida de alta qualidade, especialmente frutas e vegetais, além de reduzir o sal na comida. É preciso também fortalecer os sistemas de saúde para identificar as pessoas com pressão alta precocemente, além de melhorar o acesso ao tratamento e à medicação.”

Fonte: Hermes Pardini, disponível em: https://www3.hermespardini.com.br/pagina/2128/em-40-anos–dobra-numero-de-pessoas-com-pressao-alta-no-mundo.aspx

10 COISAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE DIABETES

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O diabetes se caracteriza pela deficiência de produção e/ou de ação da insulina. O diabetes tipo 1 é resultante da destruição autoimune das células produtoras de insulina. O diagnóstico desse tipo de diabetes acontece, em geral, durante a infância e a adolescência, mas pode também ocorrer em outras faixas etárias.

Já no diabetes tipo 2, o pâncreas produz insulina, mas há incapacidade de absorção das células musculares e adiposas. Esse tipo de diabetes é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, acima do peso, sedentárias, sem hábitos saudáveis de alimentação, mas também pode ocorrer em jovens.

Confira 10 coisas que você precisa saber sobre os dois tipos mais comuns de diabetes:

  1. No tratamento do diabetes, o ideal é que a glicose fique entre 70 e 100mg/dL. A partir de 100mg/dL em jejum ou 140mg/dL duas horas após as refeições, considera-se hiperglicemia e, abaixo de 70mg/dL, hipoglicemia. Se a glicose permanecer alta demais por muito tempo, haverá mais possibilidade de complicações de curto e longo prazo. A hipoglicemia pode causar sintomas indesejáveis e com complicações que merecem atenção.
  2. Tanto insulina, quanto medicação oral podem ser usadas para o tratamento do diabetes. A insulina é sempre usada no tratamento de pacientes com diabetes tipo 1, mas também pode ser usada em diabetes gestacional e diabetes tipo 2 (quando o pâncreas começa a não produzir mais insulina em quantidade suficiente). A medicação oral é usada no tratamento de diabetes tipo 2 e, dependendo do princípio ativo, tem o papel de diminuir a resistência à insulina ou de estimular o pâncreas a produzir mais desse hormônio.
  3. A prática de exercícios pode ajudar a controlar a glicemia e a perder gordura corporal, além de aliviar o estresse. Por isso, pessoas com diabetes devem escolher alguma atividade física e praticar com regularidade, sob orientação médica e de um profissional de educação física.
  4. A contagem de carboidratos se mostra muito benéfica para quem tem diabetes. Os carboidratos têm o maior efeito direto nos níveis de glicose, e esse instrumento permite mais variabilidade e flexibilidade na alimentação, principalmente para quem usa insulina, pois a dose irá variar conforme a quantidade de carboidratos. Isso acaba com a rigidez no tratamento de antigamente, quando as doses de insulina eram fixas, e a alimentação também devia ser. É importante ter a orientação de um nutricionista.
  5. As tecnologias têm ajudado no tratamento do diabetes. Os aparelhos vão desde os glicosímetros (usados para medir a glicose no sangue) até bombas de infusão de insulina e sensores contínuos de monitorização da glicose.
  6. Se o diabetes não for tratado de forma adequada, podem surgir complicações, como retinopatia, nefropatia, neuropatia, pé diabético, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, entre outros. Se o paciente já estiver com diagnóstico de complicação crônica, há tratamentos específicos para ajudar a levar uma vida normal.
  7. A educação em diabetes é muito importante para o tratamento. Não só o paciente precisa ser educado, mas também seus familiares e as pessoas que convivem com ele. Assim, o paciente pode ter o auxílio e o suporte necessários para um bom tratamento e tomar as decisões mais adequadas com base em conhecimento.
  8. Muitos casos de diabetes tipo 2 podem ser evitados quando se está dentro do peso normal, com hábitos alimentares saudáveis e com prática regular de atividade física.
  9. O fator hereditário é mais determinante no diabetes tipo 2. Ainda se estuda o que desencadeia o diabetes tipo 1 e, por enquanto, as infecções, principalmente virais, parecem ser as maiores responsáveis pelo desencadeamento do processo autoimune. No tipo 2, os casos repetidos de diabetes em uma mesma família são comuns, enquanto a recorrência familiar do diabetes tipo 1 é muito pouco freqüente.
  10. Ainda não há cura para o diabetes. Porém, estão sendo realizados estudos que, no futuro, podem levar à cura. Para o diabetes tipo 1, está sendo estudada a terapia com células-tronco em pacientes recém-diagnosticados. Já para o diabetes tipo 2, os estudos com a cirurgia de redução de estômago (gastroplastia) têm mostrado aparentes bons resultados, mesmo em pacientes que não estão acima do peso. Salienta-se que esses métodos ainda são absolutamente experimentais.

Fonte: Hermes Pardini, disponível em: https://www3.hermespardini.com.br/pagina/1683/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-diabetes.aspx

ANSIEDADE INFANTIL: UM TRANSTORNO QUE MERECE ATENÇÃO DE PAIS E MÃES

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De acordo com a Associação Americana de Ansiedade e Depressão, uma em cada oito crianças pode apresentar sintomas de ansiedade, desenvolvendo de quadros mais leves até os patológicos. E, para os especialistas, esse número tende a aumentar por causa da rotina atribulada e cheia de cobranças da vida moderna.

Segundo o neurologista Cláudio Costa, especializado em neurologia infanto-juvenil e professor da Faculdade Ipemed, em Belo Horizonte, é necessário saber diferenciar o que é a ansiedade em excesso. “(A ansiedade) trata-se de uma reação normal do organismo diante de qualquer ameaça à integridade do ser, que pode ser real ou imaginária. Mas se há alguma reação neurofisiológica que implica alterações físicas ou comportamentais, deve-se ficar de olho”, explica.

Ele orienta que pais ou responsáveis devem estar atentos a sinais emocionais como tristeza, medo, preocupação, alterações repentinas de humor, crises de choro e isolamento. Já os sintomas físicos podem incluir distúrbios do sono, agitação, alterações gastrointestinais e náuseas.

Observação e diálogo. Ficar de olho no cotidiano das crianças é um dos segredos, de acordo com o neurologista. “A observação e o diálogo são ferramentas imprescindíveis para que se perceba, na criança ou no adolescente, possíveis sinais de sofrimento”, afirma.

Na opinião, da psicopedagoga Beatriz Martins, especialista em psicologia infantil, o que os pequenos fazem e sentem relaciona-se com o que pensam. “Ensinar a criança a mudar a sua forma de pensar pode ajudá-la ter controle sobre a ansiedade”, diz.

O tratamento, segundo ela, vai depender do grau de ansiedade diagnosticado. “Se for uma questão mais emocional, temos a terapia cognitiva comportamental. Em situações mais graves – muito raras – , temos uma terapia multidisciplinar com o acompanhamento de profissionais como psicólogo e psiquiatra”, esclarece a especialista.

Choro, birra e medo a quase todo momento

Sophia Rosa, 3, é tão ativa que só para na hora de dormir. Segundo Polliana Rosa, mãe da menina, ela não fica com o mesmo brinquedo por muito tempo. Se está sozinha, chora e sai pela casa à procura da primeira pessoa que aparecer. “Uma das únicas coisas que a faz parar é o celular. Quando o entrego, ela consegue ficar quietinha por um bom tempo. Se tiro (o celular), começa tudo de novo”, conta.

A mãe decidiu falar com o pediatra de Sophia sobre os sintomas. “Acho ela muito nova para ter esse tipo de coisa, mas o médico me pediu para esperar alguns meses e ver se esse comportamento vai continuar, já que pode ser uma fase”, diz. Caso algum quadro grave seja diagnosticado, Polliana afirma que vai seguir a orientação do médico e buscar tratamento adequado.

Fonte: Hermes Pardini, disponível em: https://www3.hermespardini.com.br/pagina/2312/ansiedade-infantil–um-transtorno-que-merece-atencao-de-pais-e-maes.aspx

DOENÇAS QUE COMPROMETEM O SISTEMA RESPIRATÓRIO MERECEM ATENÇÃO NO INVERNO

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Vacinação é a forma mais eficaz de prevenção, mas especialistas alertam para o aumento no número de casos da Gripe, Coqueluche e Pneumonia por falta de imunização.

Gripe acomete 5 a 15% da população, causando 3 a 5 milhões de casos graves e 250.000 a 500.000 mortes todos os anos.  Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza tem início no dia 27 de abril, mas a vacina já está disponível na rede particular.

O inverno se aproxima e com ele surgem as preocupações quanto às doenças que comprometem o aparelho respiratório. Os vírus da Gripe, Pneumonia e Coqueluche são transmitidos pelo contato direto da pessoa doente com outra suscetível (não vacinada), por meio de gotículas de saliva expelidas pela tosse, espirro ou fala. E nos meses mais frios as pessoas tendem a se aglomerar mais, aumentando a chance de contágio e exigindo atenção especial quanto à prevenção. E a forma mais eficaz de se proteger é a vacinação. Mas os especialistas alertam: o número de casos dessas doenças tem aumentado devido à falta de vacinação.

“Temos registrado aumento significativo no número de casos dessas e outras doenças. A Coqueluche, por exemplo, registrou um salto de 979 casos em 2009 para mais de 6 mil casos em 2013. Já a Gripe estima-se que acomete 5 a 15% da população, causando 3 a 5 milhões de casos graves e 250.000 a 500.000 mortes todos os anos. Esses são números preocupantes. E isso se deve a falta de vacinação”, alerta a Dra. Marilene Lucinda, especialista em vacinas do Grupo Hermes Pardini.

De acordo com o Calendário Oficial de Vacinação da Sociedade Brasileira de Imunizações as vacinas contra a Gripe (Gripe Trevalente), a Pneumonia (Pneumocócica 13 valente) e a Coqueluche (Tríplice bacteriana DPT) devem ocorrer ainda nos primeiros anos de vida. Entretanto, os especialistas chamam a atenção para a importância da vacinação adulta. “É necessário que os adultos e idosos (este último considerado grupo de risco) reforcem a vacinação, pois com o passar dos anos a imunidade cai, deixando-os suscetíveis às doenças. No caso da Gripe, a vacinação deve ser anual, pois a vacina só fornece proteção por 6 meses a 1 ano”, explica Marilene Lucinda. 

A especialista explica que as doenças típicas do inverno podem ocorrer em qualquer época do ano e em qualquer fase da vida, mas as crianças menores de dois anos e os idosos têm maior probabilidade de adoecerem e são os mais propensos a apresentar formas graves que podem evoluir para óbito. 

Sobre a Gripe

De acordo com boletim da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde referente ao monitoramento da Influenza no Brasil, no ano de 2014, foram registrados casos da doença em todas as regiões do país, sendo que o Sudeste registrou o maior número de confirmados. Predominaram os casos de influenza A(H3N2), com proporção de 57,0%. Na região Sul houve aumento do número de casos por Influenza em maio do ano passado, com predomínio do vírus Influenza A(H3N2).  Os estados com o maior número de óbitos por influenza foram: São Paulo (124), Minas Gerais (33), Mato Grosso do Sul (29) e Goiás (28) (Anexos 2 e 4).

Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade global. Marilene Lucinda explica ainda que a composição da vacina contra a gripe é atualizada a cada ano, de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) para o Hemisfério Sul, com os vírus circulantes, para garantir a eficácia do produto. “Neste ano teremos a vacina Gripe Tetravalente, com dois tipos de Influenza A e dois tipos de Influenza B. Até 2014 só tínhamos a trivalente com dois A e um B”, adianta. 

A gripe é causada pelo vírus Influenza A, B e C, que pode ser contraído pela via respiratória, geralmente pela inalação de partículas de secreção infectada (pela tosse ou espirro). O período de incubação é de um a cinco dias. Estima-se que uma pessoa infectada seja capaz de transmitir o vírus para até dois contatos não imunes. Os adultos são transmissores da infecção um dia antes da apresentação dos sintomas. “Cerca de 30% a 50% das infecções pelo Influenza são assintomáticas, mas esses indivíduos são transmissores”, alerta a Dra. Marilene Lucinda. 

A manifestação clínica ? Síndrome Gripal – é caracterizada por febre alta (38º a 40º C), calafrios, mal estar importante, tosse produtiva, obstrução nasal, dor de garganta, cefaléia, mialgia e, frequentemente, deixa a pessoa acamada. Geralmente, os quadros são autolimitados, mas as principais complicações são as infecções bacterianas secundárias: sinusite, bronquite, pneumonia e otite média aguda. Além de causar descompensação de doenças crônicas como diabetes e cardiopatias. A complicação da influenza que mais frequentemente leva à hospitalização e à morte é pneumonia, que pode ser causada pelo próprio vírus ou por infecção bacteriana.

Em populações não vacinadas, a maioria das mortes por influenza é registrada em idosos, entretanto, as taxas de hospitalizações em crianças menores de cinco anos também são tão elevadas. Em adultos, a maioria das complicações e mortes ocorre em pessoas portadoras de doenças de base, enquanto em crianças menores de cinco anos de idade, a maioria das hospitalizações e quase metade das mortes, ocorre naquelas previamente saudáveis, particularmente, no grupo menor de dois anos de idade. A OMS estima que cerca de 1,2 bilhões de pessoas apresentam risco elevado para complicações da influenza: 385 milhões de idosos acima de 65 anos de idade, 140 milhões de crianças, e 700 milhões de crianças e adultos com doença crônica.

Sobre a Coqueluche

A coqueluche é uma doença infecciosa causada pela bactéria Bordetella pertussis e compromete principalmente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios). Desde meados de 2011, o número de casos de Coqueluche vem aumentando, não só no estado de Minas Gerais, mas também em todo o país. Segundo dados do Ministério da Saúde o crescimento foi de cerca de dez vezes em apenas quatro anos, passando de 979 casos em 2009 para 6.368 em 2013, assim como de 12 para 109 mortes neste período. “Foram registrados muitos casos de coqueluche no Brasil e no mundo nos últimos, devido, principalmente, aos adultos não vacinados”, afirma a Dra. Marilene Lucinda.

A vacina tríplice clássica (DPT) contra Difteria, Coqueluche e Tétano faz parte do Calendário Oficial de Vacinação do Ministério da Saúde e deve ser aplicada aos dois, quatro e seis meses de idade, com doses de reforço aos 15 meses e aos 5 anos.  A imunização dura em média dez anos. Há alguns anos, a vacina para coqueluche só era disponível para crianças, mas atualmente os adultos também podem se prevenir e obter o reforço da imunização nas clínicas particulares. 

A Dra. Marilene Lucinda alerta, também, para a importância da vacinação das gestantes após a 20ª semana de gestação ou no puerpério (pós-parto imediato). “Ao tomar a vacina, a grávida não só fica protegida contra a doença como evita que ela seja transmitida para seu bebê e ainda passa anticorpos para seu filho por meio da placenta e da amamentação”, explica Marilene Lucinda.

Os sintomas da Coqueluche duram cerca de seis semanas e podem ser divididos em três estágios consecutivos: a) estágio catarral (uma ou duas semanas): febre baixa, coriza, espirros, lacrimejamento, falta de apetite, mal-estar, tosse noturna, sintomas que, nessa fase, podem ser confundidos com os da gripe e resfriados comuns; b) estágio paroxístico (duas semanas): acessos de tosse paroxística, ou espasmódica. De início repentino, esses episódios são breves, mas ocorrem um atrás do outro, sucessivamente, sem que o doente tenha condições de respirar entre eles e são seguidos por uma inspiração profunda que provoca um som agudo parecido com um guincho. Os períodos de falta de ar e o esforço para tossir deixam a face azulada (cianose) e podem provocar vômitos; c) estágio de convalescença: em geral, a partir da quarta semana, os sintomas vão regredindo até desaparecerem completamente.

Sobre a Pneumonia

A Pneumonia é uma das doenças que mais causa óbito no mundo, principalmente em países em desenvolvimento, chegando a matar mais que a Aids, malária e tuberculose. A doença é resultado de infecções que se instalam nos pulmões, provocadas pela penetração de um agente infeccioso no espaço alveolar. Podem ser causadas por bactérias, vírus, fungos, substâncias inorgânicas e por reações alérgicas. A forma mais comum é chamada de Pneumonia da Comunidade, uma infecção provocada por bactérias e contra a qual existe tratamento específico com antibióticos. Os sintomas são febre alta, tosse aguda, dor torácica, toxemia intensa e estado de prostração. É importante lembrar que a doença tem evolução rápida. Nas pessoas idosas e nas crianças, o quadro pode ser mais grave e requer cuidados específicos. Desde que convenientemente tratadas, as pneumonias não deixam sequelas.

Fonte: Hermes Pardini, disponível em:
https://www3.hermespardini.com.br/pagina/1521/doencas-que-comprometem-o-sistema-respiratorio-merecem-atencao-no-inverno.aspx


CONHEÇA OS BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA

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Os benefícios da atividade física como melhorar a circulação sanguínea, fortalecer o sistema imune e ajudar a emagrecer, podem ser alcançados em cerca de 1 mês após o início da atividade física regular.

Outros benefícios da atividade física como aumento do metabolismo, diminuição do risco de doenças cardíacas, fortalecimento dos ossos podem ser alcançados quando o indivíduo faz alguma atividade física que tenha impacto como caminhadas, pular corda, correr ou dançar, por exemplo. A dança ainda melhora a coordenação dos movimentos e o equilíbrio, aumentando a boa disposição e o humor, melhorando a imagem corporal e a auto estima.

Além disso, praticar atividade física após os estudos é uma ótima estratégia para consolidar o aprendizado devido ao aumento da circulação sanguínea cerebral e aumento das catecolaminas que são essenciais para a memória.

Quem está acima do peso deve praticar exercícios pelo menos 5 vezes por semana, durante 90 minutos, para poder queimar gordura. Idosos também podem fazer exercícios e os mais indicados são aqueles que estão de acordo com a funcionalidade do corpo. Em caso de dor nas articulações, deve-se dar preferência aos exercícios na água, como natação ou hidroginástica, por exemplo.

Quem pode fazer atividade física

A prática regular de atividade física é indicada para indivíduos de todas as idades. No entanto, as crianças com menos de 12 anos devem preferir praticar esportes como dança, futebol ou karatê, por exemplo, porque são exercícios que podem ser realizados 1 ou 2 vezes por semana e são mais indicados para esta faixa etária.

Os benefícios da atividade física para crianças e adolescentes incluem:

  • Combater o excesso de peso;
  • Melhorar a auto-estima;
  • Diminuir a depressão;
  • Melhorar o desempenho escolar por melhorar a aprendizagem;
  • Diminuir o estresse e o cansaço;
  • Melhorar a postura;
  • Melhorar a aparência da pele.

As crianças não devem fazer musculação, nem fazer exercícios extenuantes diariamente, mesmo que esteja acima do peso. O exercício diário deve ficar restrito as crianças atletas que devem ser acompanhadas por um profissional qualificado, durante todo o treino.

Os adultos e a idosos, devem estar atentos ao peso, porque quando estão abaixo do peso ideal não devem praticar exercícios regularmente para evitar o gasto calórico excessivo.

Como começar a praticar exercícios

Os exercícios devem ser realizados por todos, de todas as idades e de forma regular, mas antes de começar a praticar exercícios, deixando de ser sedentário, deve-se marcar uma consulta médica para verificar as articulações e o funcionamento cardíaco, porque alguns pacientes só devem fazer exercícios com auxílio do professor da academia ou fisioterapeuta.

Idealmente os exercícios devem ser realizados de 3 a 5 vezes por semana, mas pode-se começar devagar, fazendo apenas 2 dias por semana, durante 30 a 60 minutos. A partir da segunda semana, pode aumentar a frequência para 3 ou 4 dias, conforme a disponibilidade de tempo.

Além disso, a atividade física também pode ser benéfica para quem sofre de dor nas costas, ajudando a reduzir a dor, corrigir a postura e a alongar os músculos. Veja como a atividade física pode aliviar a dor nas costas em Atividade física acaba com a dor nas costas.

Alguns exemplos de exercícios:

  • Treino de caminhada para emagrecer
  • Treino de corrida para queimar gordura

Fonte: Hermes Pardini, disponível em:
https://www3.hermespardini.com.br/pagina/2232/conheca-os-beneficios-da-atividade-fisica.aspx

SOPA É OPÇÃO NUTRITIVA E DIGESTIVA. CONHEÇA MAIS BENEFÍCIOS DO PRATO

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Esfria um pouquinho e o cardápio se enche de sopinhas. E, segundo a nutricionista holística Bela Gil, esta é uma ótima notícia para o organismo.

“Sopa é um alimento leve e poderoso. Ajuda quem quer perder peso, forra o estômago e é saborosa”, lista a também chef.

Apesar de ser vista por muitos como um alimento exclusivo da dieta, e, por isso, um prato sem graça e sem sabor, a sopa é rica em nutrientes e pode ser mais saborosa do que muita comida mais consistente. E mais “gordinha”, também!

“As sopas, normalmente, estão relacionadas ao tema dieta. Porém, quando vemos os tipos de sopas que existem e que as pessoas adoram, estas, muitas vezes, são ricas em gorduras, tirando toda a leveza da sopa. E se vier acompanhada de um pão então, nem se fala”, alerta a especialista.

“Sopa de abóbora leva somente abóbora, azeite, sal e cebola. Para que mais? Manteiga, leite, creme de leite e o excesso de gordura pesam no estômago, tirando a leveza do prato”, argumenta. “Além do mais, sopas feitas com um único ou no máximo dois vegetais, ajudam-nos a ativar o paladar. Na sopa de abóbora devemos sentir o gosto de abóbora, na sopa de couve-flor devemos sentir o gosto da couve-flor, e por aí vai”, continua Bela.

Por outro lado, para quem comeu muito na véspera, ela ajuda a recuperar o corpo do esforço de uma digestão mais complexa, afirma.

Sopa é uma das melhores maneiras de se consumir vegetais

Não é à toa que mães preparam tantas sopinhas para os pequenos. Crianças, geralmente, encrencam com pedaços de legumes e verduras no prato. Mas a mágica de transformá-los em caldinho ou “papinha” faz com que elas consumam vegetais sem confusão à mesa.

“Para crianças é bom quando ainda não conseguem mastigar um vegetal não muito cozido. É só amassar e dar. Pode até tomar a água que usou no cozimento do brócolis como um chá, é só não botar sal”, ensina.

É uma das melhores maneiras de se consumir os alimentos, com todos os seus componentes. Isto porque a água utilizada para o preparo, aquela que foi usada para cozinha os ingredientes, retém os nutrientes de cada um deles. “Quando se cozinha um brócolis na água, os nutrientes ficam na água e você joga a água fora. Mas na sopa, você consome os vegetais por inteiro”, explica Bela.

Por conta disso, a sopa está entre as três melhores maneiras de se consumir vegetais. “No vapor e refogado seriam as outras duas”, lista a nutricionista.

Fonte: Hermes Pardini, disponível em: https://www3.hermespardini.com.br/pagina/2233/sopa-e-opcao-nutritiva-e-digestiva-conheca-mais-beneficios-do-prato.aspx

13 ALIMENTOS QUE CONTROLAM O COLESTEROL ALTO

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Esta turma equilibra as taxas e mantém longe as doenças do coração!


A dupla hábitos alimentares saudáveis e prática regular de exercícios físicos é capaz de manter as taxas de colesterol bom (HDL) e ruim (LDL) em perfeito equilíbrio, afastando de perto o risco de infarto e derrame cerebral, além de outras doenças como o Mal de Alzheimer. Quem sofre com o problema sabe bem que a solução para este mal não está nas pílulas. Nem que você siga à risca os horários e as doses dos remédios, sem controlar a alimentação, as taxas de colesterol jamais entram nos eixos. Mas o contrário até pode acontecer: há quem aprenda a montar pratos saudáveis e, desta forma, passe longe da farmácia. A seguir, confira a lista de alimentos, para encampar uma batalha contra o colesterol alto e sair vencedor (sem, é claro, abrir mão de comer bem).

PEIXES
Eles são excelente fonte de ácido graxo ômega 3, um tipo de gordura boa, do tipo insaturada, encontrada nos peixes de água fria, como salmão, atum e truta. “A gordura insaturada ajuda na redução dos níveis de triglicerídeos e colesterol total do sangue; reduz o risco de formação de coágulos, além de tornar o sangue mais fluido; sendo, portanto, importante aliada na prevenção das doenças cardiovasculares”, explica nutricionista da Unifesp Ana Maria Figueiredo Ramos.

AVEIA
Além das fibras insolúveis, a aveia contém uma fibra solúvel chamada betaglucana, que exerce efeitos benéficos ao nosso organismo. Ela retarda o esvaziamento gástrico, promovendo maior saciedade, melhora a circulação, controla a glicemia (açúcar no sangue) e inibe a absorção de gordura (colesterol). “A aveia diminui as concentrações de colesterol total, lipídios totais e triglicerídios de forma significativa e aumenta a fração do bom colesterol (HDL)”, explica nutricionista da Unifesp Ana Maria Figueiredo Ramos.

OLEAGINOSAS
Nozes e castanhas apresentam grande quantidade de antioxidantes, responsáveis por combater o envelhecimento celular e prevenir doenças coronárias, além de diversos tipos de câncer. A arginina, também presente em quantidades interessantes nas oleaginosas, atua como importante vasodilatador, contribuindo para a redução do risco de desenvolvimento de doenças do coração.

CHOCOLATE AMARGO
O leite e a manteiga de cacau acrescentam doses de gordura saturada na guloseima que provoca arrepios de desejo, principalmente nas mulheres. Mas o chocolate amargo pode fazer parte da sua dieta, porque é rico em flavonóides (substâncias que diminuem o LDL). Diariamente, inclua 30g do doce como sobremesa. Só não vale compensar: a porção de hoje não fica acumulada para amanhã, ou seu organismo não dá conta de aproveitar os benefícios.

AZEITE
É fonte de ácido oléico, que regula as taxas de colesterol e protege contra doenças cardíacas. Faz bem ao aparelho cardiocirculatório e para controlar o diabetes do Tipo 2, reduzindo a taxa glicêmica. É também uma grande fonte de antioxidantes, como a vitamina E.

ALCACHOFRA
Suas fibras são resistentes à ação de enzimas e por isso apresentam muitas vantagens, entre as quais: diminuição dos níveis de colesterol e triglicérides sanguíneos ; redução do risco de obesidade e diabetes, fatores de risco para a saúde do coração. Uma porção de 100 g possui apenas 50 calorias. “Como ela ajuda na quebra de gorduras e no controle do colesterol, é bastante recomendada para prevenir doenças cardíacas”, explica a nutricionista nutricionista da Unifesp Ana Maria Figueiredo Ramos.

LARANJA
Ela não é boa só para gripes e resfriados. Um estudo realizado pela Universidade de Viçosa, em Minas Gerais, e publicado na revista American Heart Association, concluiu que os flavonoides, substâncias antioxidantes presentes na fruta, diminuem os níveis de LDL (colesterol ruim) no organismo, pois limitam a absorção do colesterol no intestino.

VINHO
A ingestão moderada da bebida (uma a duas doses por dia) promove elevação de aproximadamente 12% nos níveis de HDL, colesterol bom, semelhante à encontrada com a prática de exercícios. “A maioria dos efeitos protetores do vinho tinto são atribuídos aos flavanoides, que possuem propriedades antioxidantes, vasodilatadoras e anti-coagulante plaquetária”, diz Ana Maria.

LINHAÇA
A semente é um dos alimentos mais ricos em ômega 3, por isso, é responsável por prevenir doenças cardiovasculares, e evitar coágulos ao diminuir as taxas de colesterol total e de LDL colesterol (ruim) e aumentar as de HDL colesterol (bom). Os benefícios da linhaça se potencializam quando a semente é moída ou triturada, já que sua casca é resistente à ação do suco gástrico e passa sem sofrer digestão no trato gastrointestinal.

CANELA
Pesquisadores da Kansas State University, nos Estados Unidos, constataram que consumir meia colher de sopa por dia desta especiaria tem papel importante no combate ao colesterol ruim (LDL). Os pesquisadores acreditam que tal redução é resultado da ação dos antioxidantes presentes na canela.

SOJA
Além de ajudar a controlar problemas hormonais para as mulheres que estão na menopausa, a soja é uma excelente opção para quem quer proteger o coração: “ela ajuda a diminuir o colesterol ruim (LDL), aumenta o colesterol bom (HDL) e fortalece o organismo de infecções”, explica nutricionista da Unifesp Ana Maria Figueiredo Ramos.

AÇAÍ
Apesar do alto teor de gordura do açaí, trata-se em grande parte de gorduras monoinsaturadas (60%) e poli-insaturadas (13%). Estas gorduras são benéficas e auxiliam na redução do colesterol ruim (LDL) e melhoram o HDL, contribuindo na prevenção de doenças cardiovasculares, como o infarto. Cada 100g do fruto tem 262 calorias. “O açaí tem gorduras que fazem bem para a saúde e por isso deve ser incluído no cardápio, porém, o ideal é consumi-lo sem adição de complementos muito calóricos, isso ajuda a manter a dieta”, sugere Robert Stella. Gorduras: 52%, Fibras: 25%, Proteínas: 10%.

CHÁ
Principalmente o chá verde, pois os flavonoides, encontrados nesse tipo de chá, funcionam como antioxidantes e ajudam a prevenir a inflamação dos tecidos. Estas substâncias também podem proteger contra a formação de coágulos, que são as principais causas de ataques do coração.

Fonte: Hermes Pardini, disponível em: https://www3.hermespardini.com.br/pagina/2175/13-alimentos-que-controlam-o-colesterol-alto.aspx

POR QUE DOENÇAS CONTROLADAS ESTÃO RESSURGINDO NO SÉCULO 21

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Dentre os avanços no serviço de saúde no Brasil está a vacinação. Estamos entre os países mais avançados na área. Doenças como o sarampo, meningite, coqueluche, hepatite, entre outras, hoje, estão controladas graças ao elevado índice de imunização. Enfermidades que, há poucas décadas, registravam números de óbitos preocupantes, principalmente em crianças.

No último ano, vivemos a chegada da vacina da dengue pelas redes particulares, o que foi um ganho enorme para o controle da doença. Além disso, o Brasil tem avançado na vacina brasileira, além de estar investido em pesquisas para o desenvolvimento de outras vacinas, como contra o zika e a chikungunya.

Entretanto, nos últimos anos, uma das doenças erradicadas no Brasil alertou as autoridades de saúde. Trata-se do sarampo. Após o registrado 147 casos em quatro países das Américas, sendo 121 nos Estados Unidos, 21 no Brasil, quatro no Canadá e um no México, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Pan-Americana de Saúde (Opas) emitiram um alerta ao continente Americano quanto ao risco de disseminação. Mas como uma doença controlada pode ganhar força novamente? É o que vou tentar responder.

Em 2002, atingiu-se a impressionante meta de interromper a circulação do sarampo nas Américas. No entanto, desde 2003, e mais drasticamente em 2013 e 2014, houve um absurdo aumento do número de casos, não só nas regiões em desenvolvimento, como Brasil e México, mas também nos Estados Unidos e Canadá, o que trouxe maior preocupação às organizações de saúde. Entre 2003 e 2014 atingiu-se o número de 5.077 infectados. No Brasil, já são 971 casos em nove estados: Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, São Paulo, Santa Catarina e Roraima. O Canadá recentemente teve duas epidemias nas províncias de Ontário e Quebéc. Os Estados Unidos vivem atualmente um surto epidêmico no estado da Califórnia, mas com casos em outros 17 estados.

O sarampo é uma doença viral, de fácil disseminação, que possui altas taxas de mortalidade entre crianças menores de cinco anos. Até o final dos anos 70, era uma das principais causas de óbito no Brasil, dentre as doenças infectocontagiosas, sobretudo em menores de cinco anos, em decorrência de complicações, especialmente a pneumonia. Na década de 80, houve um declínio gradativo no número de óbitos. Essa redução foi atribuída ao aumento da cobertura vacinal e à melhoria da assistência médica ofertada às crianças com complicações pós-sarampo. Em 1992, o Brasil adotou a meta de eliminação do sarampo para o ano 2000, com a implantação do Plano Nacional de Eliminação do Sarampo, cujo marco inicial foi à realização da primeira campanha nacional de vacinação. Mas se a doença estava controlada, onde retrocedemos?

Os movimentos anti-vacina tem sido apresentados como os principais responsáveis. Atualmente, nos países que conseguem manter altos níveis de cobertura vacinal, a incidência do sarampo é reduzida. No entanto, a autonomia adquirida pela população para a prática não científica da medicina, baseada em fatos não comprovados, via redes sociais ou sites leigos, tem trazido prejuízos. Este movimento de desconstrução progressiva da autoridade médica tem contribuindo bastante para os extremos de negação das evidências científicas. Exemplo são os pais ideologicamente contra a vacinação na Califórnia/EUA, que gerou número suficiente de pessoas desprotegidas contra o vírus do sarampo, levando à epidemia.

Hoje, os médicos se tornaram quase dispensáveis. Claro que a autoridade absoluta do médico não é saudável. Mas negá-la a ponto de colocar crianças em risco, como no caso dos movimentos anti-vacinas não é o caminho. A sociedade precisa voltar ouvir os argumentos científicos da medicina baseada em evidências para que não ocorra ressurgimento de outras doenças do passado.

A vacinação continua sendo a forma mais segura de prevenção contra as doenças infectocontagiosas. Por isso fica o alerta: se informem antes de acreditar em boatos. As vacinas são seguras, desenvolvidas com base em estudos científicos. Atualizem o cartão de vacinas. Não coloquem a saúde em risco.

(Marilene Lucinda, médica responsável pelo serviço de vacinas do Hermes Pardini)

Fonte: Hermes Pardini, Disponivel em: https://www3.hermespardini.com.br/pagina/2190/por-que-doencas-controladas-estao-ressurgindo-no-seculo-21.aspx

Sofre de enxaqueca? Fique atento aos riscos que a doença pode oferecer à sua saúde.

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A enxaqueca é uma doença hereditária que pode atrapalhar e muito o dia a dia das pessoas que sofrem desse mal. Apesar de ser uma doença séria, muitos a tratam como uma simples dor de cabeça e acabam recorrendo a automedicação na tentativa do alivio rápido da dor.

Uma pesquisa realizada pela Academia Brasileira de Neurologia (ABN), com 2,3 mil pessoas, mostrou que mais de 80% dos entrevistados se automedicaram para combater suas crises, 58% indicaram medicamentos para outras pessoas e 50% aceitaram as recomendações.

Ocorre que o uso excessivo de analgésicos sem orientação médica pode contribuir para a evolução da doença, onde uma dor que antes era episódica transforma-se em uma dor crônica, cada vez mais forte e diária, criando um processo de dependência, onde o organismo passa a exigir doses cada vez maiores e medicamentos cada vez mais fortes.


Considerada uma doença incapacitante (que produz incapacidade parcial para desempenhar as tarefas cotidianas e as atividades laborais do ser humano), a enxaqueca atinge cerca de 15% da população mundial.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 30 milhões de brasileiros sofrem da doença. A maioria são mulheres, que além dos fatores listados acima, sofrem com fatores hormonais, principalmente devido ao uso de anticoncepcionais que podem contribuir para o aumento do risco de se desenvolver doenças cardiovasculares, como infarto e AVC.

Pesquisas realizadas na Dinamarca e nos estados unidos apontam que:

Apesar de ser uma doença comum, ainda não existem medicamentos específicos para a enxaqueca, quadros crônicos geralmente são tratados com remédios específicos para outras enfermidades, como por exemplo: epilepsia, depressão e até doenças cardíacas. É fundamental o acompanhamento médico, uma vez que as substâncias contidas nos medicamentos podem ocasionar efeitos colaterais importantes.

Registrar as manifestações e crises em um caderno de anotações, como por exemplo a intensidade e localização da dor, horários e sintomas, são importantes e auxiliam o médico a traçar o melhor tipo de tratamento para o paciente.

Fonte: Diagnóstico do Brasil, disponível em: http://www.diagnosticosdobrasil.com.br/blog/noticia/sofre-de-enxaqueca-fique-atento-aos-riscos-que-doenca-pode-oferecer-sua-saude/

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