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Andressa

14/6 – Dia Mundial do Doador de Sangue

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A necessidade de sangue seguro é universal. O sangue é essencial para tratamentos e intervenções urgentes e pode ajudar pacientes que sofrem de condições com risco de vida, além de apoiar procedimentos médicos e cirúrgicos complexos. O sangue também é vital para o tratamento de feridos durante emergências de todos os tipos (desastres naturais, acidentes, conflitos armados etc.) e tem um papel essencial nos cuidados maternos e neonatais.

Mas o acesso a sangue seguro ainda é um privilégio de poucos. A maioria dos países de baixa e média renda luta para disponibilizar sangue seguro porque as doações são baixas e o equipamento para testar o sangue é escasso. Globalmente, 42% do sangue é coletado em países de alta renda, que abrigam apenas 16% da população mundial.

Um suprimento adequado de sangue só pode ser garantido através de doações regulares e voluntárias. Por isso, a Assembleia Mundial da Saúde, em 2005, designou um dia especial para agradecer aos doadores e incentivar mais pessoas a doar sangue livremente. A data de 14 de junho foi instituída em homenagem ao nascimento de Karl Landsteiner, imunologista austríaco que descobriu o fator Rh e as várias diferenças entre os tipos sanguíneos.

Além de agradecer aos doadores, é um dia de conscientizar sobre a necessidade global de sangue seguro e de como todos podem contribuir. Por meio da campanha, mais e mais pessoas em todo o mundo são convidadas a se tornarem salvadores, oferecendo-se voluntariamente para doar sangue de modo regular.

Os objetivos da campanha deste ano, são:

– celebrar e agradecer às pessoas que doam sangue e incentivar mais pessoas a começar a doar;
– aumentar a conscientização sobre a necessidade urgente de aumentar a disponibilidade de sangue seguro para uso onde e quando for necessário para salvar vidas;
– demonstrar a necessidade de acesso universal à transfusão de sangue segura e promover seu papel na prestação de cuidados de saúde eficazes e na obtenção de cobertura universal de saúde;
– mobilizar apoio nos níveis nacional, regional e global entre governos e parceiros de desenvolvimento para investir, fortalecer e sustentar programas nacionais de sangue.

O sangue é insubstituível e não é produzido artificialmente: somos a única fonte de matéria prima para uma transfusão. A doação é o processo pelo qual um doador voluntário tem seu sangue coletado e armazenado em um banco de sangue ou hemocentro, para uso subsequente em transfusões de sangue. É um composto de células que cumprem funções como levar oxigênio a cada parte do corpo, defender o organismo contra infecções e participar na coagulação.

A quantidade de sangue retirada não afeta a saúde do doador, pois a recuperação ocorre imediatamente após a doação. Uma pessoa adulta tem, em média, cinco litros de sangue e em uma doação são coletados no máximo 450 ml. É pouco para quem doa e muito para quem precisa!

Todo sangue doado é separado em diferentes componentes (hemácias, plaquetas, plasma) e, assim, pode beneficiar vários pacientes com apenas uma unidade coletada. Os componentes são distribuídos para os hospitais para atender aos casos de emergência e aos pacientes internados.

Pré-requisitos para ser doador de sangue:

– levar documento de identidade com foto e órgão expedidor;
– estar em boas condições de saúde;
– ter entre 16 a 69 anos de idade (de 16 a 17 anos com autorização do responsável legal);
– idade até 60 anos, se for a primeira doação;
– intervalo entre doações de sangue de 90 dias para mulheres e 60 dias para homens;
– pesar mais do que 50 kg;
– não estar em jejum;
– após o almoço ou jantar, aguardar pelo menos 3 horas;
– não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;
– não ter tido parto ou aborto há menos de 3 meses;
– não estar grávida ou amamentando;
– não ter feito tatuagem ou maquiagem definitiva há menos de 12 meses;
– não ter piercing em cavidade oral ou região genital;
– não ter feito endoscopia ou colonoscopia há menos de 6 meses;
– não ter tido febre, infecção bacteriana ou gripe há menos de 15 dias;
– não ter fator de risco ou histórico de doenças infecciosas, transmissíveis por transfusão (hepatite após 11 anos, hepatite b ou c, doença de chagas, sífilis, aids, hiv, htlv i/ii);
– não ter visitado área endêmica de malária há menos de 1 ano;
– não ter tido malária;
– não ter diabetes em uso de insulina ou epilepsia em tratamento;
– não ter feito uso de medicamentos anti-inflamatórios há menos de 3 dias (se a doação for de plaquetas).

Fontes:

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Fundação Hemocentro de Brasília

World Health Organization

26/4 – Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão

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26/4 – Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial

A data, instituída pela Lei nº 10.439/2002, tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico preventivo e do tratamento da doença.

A hipertensão é caracterizada pela elevação sustentada dos níveis de pressão arterial, acima de 140×90 mmHg (milímetro de mercúrio), popularmente conhecida como 14/9 – o primeiro número se refere à pressão máxima ou sistólica, que corresponde à contração do coração; o segundo, à pressão do movimento de diástole, quando o coração relaxa.

A hipertensão arterial pode ser primária, quando geneticamente determinada ou secundária, quando decorrente de outros problemas de saúde, como doenças renais, da tireoide ou das suprarrenais. É fundamental diagnosticar a origem do problema, para que seja introduzido o tratamento adequado.

Sintomas:

Tontura, falta de ar, palpitações, dor de cabeça frequente e alteração na visão podem ser os sinais de alerta, entretanto, a hipertensão geralmente é silenciosa, sendo importante medir regularmente a pressão arterial.

Principais causas:

Obesidade, histórico familiar, estresse e envelhecimento estão associados ao desenvolvimento da hipertensão. O sobrepeso e a obesidade podem acelerar em até 10 anos o aparecimento da doença. O consumo exagerado de sal, associado a hábitos alimentares não adequados também colaboram para o surgimento da hipertensão.

Tratamento e cuidados após o diagnóstico:

A hipertensão, na grande maioria dos casos, não tem cura, mas pode ser controlada. Nem sempre o tratamento significa o uso de medicamentos, sendo imprescindível a adoção de um estilo de vida mais saudável, com mudança de hábitos alimentares, redução no consumo de sal, atividade física regular, não fumar, moderar o consumo de álcool, entre outros.

Complicações:

As principais complicações da hipertensão são derrame cerebral, também conhecido como AVC, infarto agudo do miocárdio e doença renal crônica. Além disso, a hipertensão pode levar a uma hipertrofia do músculo do coração, causando arritmia cardíaca. O tratamento da hipertensão, de forma continua, amplia a qualidade e a expectativa de vida.

Prevenção e controle:

– manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares;
– não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos;
– praticar atividade física regular;
– aproveitar momentos de lazer;
– abandonar o fumo;
– moderar o consumo de álcool;
– evitar alimentos gordurosos;
– controlar o diabetes.


Fontes
:

Ministério da Saúde. Hipertensão: vida saudável o melhor remédio.
Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas.
Sociedade Brasileira de Cardiologia.
http://bvsms.saude.gov.br/ultimas-noticias/3180-26-4-dia-nacional-de-prevencao-e-combate-a-hipertensao-arterial-5

FIBROMIALGIA: SAIBA MAIS SOBRE ESSA DOENÇA COM CAUSA DESCONHECIDA

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A fibromialgia é uma forma de reumatismo, não inflamatória, que confunde muito, por causa dos seus sintomas, como as dores pelo corpo. Essas dores são crônicas, não sendo resolvidas apenas com analgésicos.

Além das dores, que podem durar meses, outros sintomas que geralmente aparecem são: indisposição, ansiedade, depressão, fadiga, alteração de memória e atenção, alterações intestinais, distúrbios do sono e sensação de formigamento em mãos e pés.

Esta é uma doença bastante frequente, visto em pelo menos em 5% dos pacientes que vão a um consultório de Clínica Médica e em 10 a 15% dos pacientes que vão a um consultório de Reumatologia.

Aproximadamente, 80% dos casos da fibromialgia são diagnosticados em mulheres. Não se sabe a razão por que isso acontece. Não parece haver uma relação com os hormônios, pois a doença afeta as mulheres tanto antes quanto depois da menopausa.

A causa específica da doença ainda é desconhecida. O que se sabe é que os níveis de serotonina são mais baixos em quem é diagnosticado com fibromialgia, e que desequilíbrios hormonais, tensão e estresse podem estar relacionados ao aparecimento da doença.

O objetivo do tratamento é acabar com a dor, melhorar os distúrbios do sono, melhorar os distúrbios de humor e a qualidade de vida. Dessa forma, o médico que fará o acompanhamento, ministrará os medicamentos adequados, além de orientar o paciente a fazer exercícios físicos e ter um acompanhamento psicológico.

Se você conhece alguém com um desses sintomas, ajude a pessoa a procurar um profissional da área da Saúde, que possa auxiliar em um diagnóstico preciso. Muitas pessoas podem não levar a sério os sintomas, ou até serem desacreditadas pela própria família, por se tratar de uma doença sem causa específica, mas lembre-se de que a saúde é o nosso bem mais precioso. Então, cuide dela!

Fontes:

Disponível em: https://www.reumatologia.org.br/orientacoes-ao-paciente/fibromialgia-definicao-sintomas-e-porque-acontece/. Acesso em: 26 de jan. de 2021.

Disponível em: http://www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-da-saude/33004-fibromialgia-conhece-essa-dor. Acesso em: 26 de jan. 2021.

Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/fibromialgia/. Acesso em: 26 de jan. de 2021.

Disponível em: https://www.diagnosticosdobrasil.com.br/artigo/fibromialgia-saiba-mais-sobre-essa-doenca-sem-causa-especifica

Disponível em: https://www.reumatologia.org.br/orientacoes-ao-paciente/fibromialgia-definicao-sintomas-e-porque-acontece/

26/04 – DIA NACIONAL DE PREVENÇÃO E COMBATE A HIPERTENSÃO ARTERIAL

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No Dia Nacional de Prevenção e Combate a Hipertensão Arterial o Dr. João Paulo Menezes, cardiologista do Hermes Pardini, traz informações importantes sobre a doença. Confira abaixo a entrevista completa.

1) O QUE É PRESSÃO ARTERIAL?
Pressão arterial é a pressão exercida nas artérias durante a condução do sangue do coração aos outros órgãos. Possuímos uma pressão mínima para fazer o sangue circular de maneira ideal e é importante ficar atento aos limites das artérias para que não seja prejudicial a saúde.

A grande preocupação mundial é com o valor normal da pressão, pois a hipertensão arterial é uma doença muito prevalente. Estatisticamente, ela atinge em média 35% da população mundial. Na faixa etária dos 60 a 70 anos, atinge 50%. Acima de 70 anos, até 75% das pessoas. Principalmente porque a população idosa é a maior atingida por fatores variados, como genética, estilo de vida, alimentação e idade.

Neste contexto, o grande risco é porque a hipertensão é uma doença silenciosa e, muitas vezes, o paciente não sabe que tem uma pressão alta, com valores considerados acima dos normais, pois não apresenta sintomas.

2) POR QUE DEVEMOS TER A PRESSÃO ARTERIAL 12 POR 8?
Temos como valor normal de pressão o 120×80 mmHg (12 por 8). Porém, não existe um valor exato que seja o ideal, pois existem tolerâncias com valores superiores e inferiores. O primeiro valor corresponde à pressão arterial sistólica, que é quando o coração bombeia o sangue pelas artérias, e o segundo valor é a pressão arterial diastólica, na fase de relaxamento do sistema.

Contudo, a partir do valor de pressão 130×85 mmHg consideramos que esta pressão não está mais normal e é necessário tomar mais cuidado. Acima desse valor é preciso ficar atento, sendo que, da faixa de 130 mmHg a 140 mmHg é considerado pré-hipertensão, e acima de 140×90 mmHg já temos a doença em seus vários estágios:

Hipertensão leve: 140×90 mmHg a 160×100 mmHg.
Hipertensão moderada: 161×101 mmHg a 180×110 mmHg.
Hipertensão grave: acima de 180×110 mmHg.

Abaixo do valor considerado normal (130×85 mmHg) buscamos sempre pelo 120×80 mmHg, principalmente naqueles pacientes que possuem outras comorbidades (doenças), pois este é compreendido como valor ideal para não gerar problemas futuros. O valor dito recentemente de 110×70 mmHg entra neste contexto apenas porque quanto mais controlado, melhor será.

3) A HIPERTENSÃO TEM CURA?
Não. Na hipertensão não falamos de cura. Existe apenas o controle.

Essa doença apresenta dois grupos de fatores de risco: os modificáveis e os não modificáveis. Os modificáveis são aqueles em que podemos atuar, como a alimentação, ingestão de sal, obesidade, qualidade de vida, estresse e exercícios físicos. Já os não modificáveis são aqueles que independentemente do que fizermos, não conseguiremos mudar, como a genética e idade, por exemplo.

Em cima desses fatores não conseguimos atuar até uma cura definitiva. O paciente diagnosticado com hipertensão precisa de um acompanhamento pelo resto da vida. Se não houver o controle, e ele abandonar o tratamento, os níveis pressóricos elevados voltam a se apresentar e é preciso retomar com a medicação.

4) O QUE PODE SER FEITO PARA CONTROLAR A HIPERTENSÃO?
É preciso trabalhar primeiramente com os fatores de risco modificáveis. Mas o paciente precisa ter consciência de que somente a mudança de hábitos de vida muitas vezes não é suficiente e, ainda assim, é preciso fazer uso da medicação.

Um grande fator de risco é a obesidade e, neste contexto, podemos atuar na alimentação e atividade física. A alimentação é capaz de controlar a obesidade e também melhorar alguns fatores que influenciam na pressão, como a ingestão de sal (sódio). Costumamos dizer que a primeira atitude do hipertenso é eliminar o saleiro da mesa! Principalmente nós brasileiros, que já preparamos a comida com muito sal. Também é preciso eliminar ou reduzir o consumo as comidas industrializadas com muito sódio, como batatas fritas, enlatados e refrigerante zero.

A atividade física é parte importante no controle porque além de ajudar no controle do peso, ao mesmo tempo influencia diretamente no controle da pressão gerando um melhor funcionamento do organismo como um todo. Se o hipertenso que estiver com a pressão controlada não tem nenhuma outra doença de base que seja contra indicação, ele pode praticar atividades físicas sem problema algum. O ideal é que se pratique no mínimo 30 minutos de exercícios aeróbicos 5 dias na semana, ou algo em torno de 2 horas e meia por semana. Para quem vai começar, é preciso iniciar na intensidade mais leve dos exercícios e ir aumentando aos poucos.

O tabagismo também influencia no controle pressórico devido à relação direta do efeito do tabaco em cima das artérias. Porque ele favorece tanto a arteriosclerose (envelhecimento das artérias, tornando-as mais rígidas e leva a tesão para cima) e a aterosclerose (depósito de placas de gorduras nas artérias).

O estresse como outro fator de risco torna o organismo um pouco mais hiperdinâmico, o que pode favorecer o aumento da pressão.

E por fim utilizamos todo um arsenal medicamentoso, que temos disponíveis nos dias de hoje, que são na maioria das vezes essenciais nesse controle.

5) O QUE VOCÊ CONSIDERA COMO O MAIS IMPORTANTE PARA O HIPERTENSO SABER NESTE DIA?
Em primeiro lugar, que a pressão precisa ser cuidada e acompanhada pelo resto da vida. Pois a hipertensão arterial é uma doença grave, extremamente prevalente, sem cura e que se não for controlada leva a diversos outros problemas de saúde.

O hábito de fazer a medida da pressão arterial deve ser incorporado a vida até mesmo das pessoas que não possuem um diagnóstico de hipertensão. Isso é importante porque se caso houver alteração, será identificado precocemente. Portanto, sempre que possível, todos devem fazer essa medição.

O paciente com hipertensão tem a obrigação de medir a pressão com um controle mais rigoroso, de uma a três vezes por semana. Já pessoas mais jovens, podem ter um espaçamento menor nesse monitoramento, mas nunca ficar mais de 1 ano sem realizar uma medida. Sendo que esse intervalo deve ser menor, se você tem fatores de risco importantes (obesidade, tabagismo, diabetes, por exemplo).

É preciso ter consciência que a hipertensão é uma doença silenciosa e que não apresenta sintomas na maioria das vezes. Estes surgem somente em casos mais graves, ou casos de elevação abrupta da pressão, onde o sintoma mais comum é o relato da cefaleia.

E, se a pressão não for controlada, ela favorece os dois processos das artérias ditos anteriormente: a arteriosclerose e aterosclerose. E em longo prazo, se torna um importante causador de lesões em outros órgãos, e também doenças, que podem ser irreversíveis, como insuficiência renal, retinopatia (que causa lesão visual), diversos graus de insuficiência cardíaca, além de doenças que quando não fatais, podem trazer sequelas definitivas, como infarto, AVC (acidente vascular cerebral), etc.

Lembre sempre de consultar o seu médico para ter maiores informações e sanar suas dúvidas.

Fonte: Hermes Pardini, disponível em: https://www3.hermespardini.com.br/pagina/1768/26-04—dia-nacional-de-prevencao-e-combate-a-hipertensao-arterial.aspx

SAIBA COMO FAZER A HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS E DE OBJETOS DE USO PESSOAL E COLETIVO

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Hábitos de higiene no dia a dia e no trabalho são essenciais para evitar contaminações. Bactérias, fungos e outros agentes que causam diversos males à saúde estão escondidos nas pontas dos dedos, embaixo das unhas, em objetos de uso coletivo e até naqueles pessoais que pensamos estar protegidos de qualquer sujeira. Para evitar o contágio, o bom e velho hábito de lavar as mãos com água e sabão continua o mais eficaz. Outras medidas de higiene também devem ser tomadas, como a limpeza frequente dos objetos utilizados.

Segundo o dermatologista e sanitarista Victor Berbara, do Departamento de Saúde Hospitalar do Núcleo Estadual do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro (NERJ), as mãos carregam diversos tipos de microorganismos. “Na pele das mãos e nas unhas normalmente existem vários tipos de bactérias, fungos e vírus que não provocam nenhum dano à saúde, mas também existem os que podem causar”, explica.

A contaminação mais comum acontece por meio das bactérias. “Bactérias como staphylococcus e streptococcus podem levar a doenças tanto de pele, quanto intestinais, além de afetar outras áreas do corpo e podem ser transmitidas pelo contato da mão suja. As bactérias relacionadas ao aparelho intestinal são altamente patogênicas e podem provocar a contaminação pelo consumo e manipulação dos alimentos, por exemplo. Por isso é importante a higienização das mãos sempre que usar o banheiro, manejar produtos de origem química ou biológica ou objetos do nosso trabalho e do dia a dia, e antes de situações de convivência social e das refeições”, alerta o especialista.

O uso de álcool em gel se popularizou e seu uso é bastante eficaz para a higienização, mas o uso de água e sabão continua sendo o mais acessível e importante. “Lavar as mãos com água e sabão é essencial e está sempre ao nosso alcance.

O álcool em gel é importante, por exemplo, na proteção contra agentes virais”, esclarece Victor. A forma de lavar as mãos é determinante para sua higiene. “A lavagem deve ser completa, em toda a superfície da palma e da parte superior das mãos, em movimentos giratórios e das pontas dos dedos em direção aos punhos”, orienta.

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As unhas também não devem ser esquecidas da limpeza diária, pois podem esconder sujeiras imperceptíveis, como células mortas, poeira e microorganismos, que além da contaminação podem tornar o hábito de algumas pessoas em roer unhas um tanto indigesta e perigosa. “Elas devem estar sempre bem aparadas, pois debaixo das unhas se acumula principalmente muito material orgânico, além de bactérias e fungos, então essa lavagem das mãos deve incluí-las também. As mulheres que usam unhas compridas devem lavar a parte de baixo das unhas, de preferência com uma escovinha”, recomenda o dermatologista e sanitarista.

Os aparelhos utilizados no dia a dia também precisam de uma limpeza frequente. Segundo Victor, o álcool é bastante eficiente, eles podem ser limpos algumas vezes ao longo do expediente, dependendo do seu uso ou no final dia, como é o caso do celular. “Existem estudos que mostram que o aparelho celular é um dos objetos que mais acumulam bactérias que podem ser patogênicas ao intestino. Qualquer superfície deve ser higienizada constantemente. E quem manusear esses equipamentos deve lavar bem as mãos antes e após o uso e, se possível, usar também o álcool em gel”, recomenda.

Fonte: Blog da Saúde.

Fonte: Hermes Pardini, disponível em: https://www3.hermespardini.com.br/pagina/573/saiba-como-fazer-a-higienizacao-das-maos-e-de-objetos-de-uso-pessoal-e-coletivo.aspx

A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE VACINAL

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A vacinação é um dos pontos de atenção mais importantes que os pais devem ter logo após o nascimento dos seus filhos. Nas primeiras semanas de vida, por exemplo, a criança já deve ser imunizada com as vacinas BCG e Hepatite B e, ao longo dos primeiros 18 meses de vida, uma série de outras vacinas são indicadas para que a criança tenha um crescimento saudável.

Para isso, a atualização e a manutenção da caderneta de vacinação é de extrema importância no controle vacinal. Ela será utilizada e requisitada durante toda a vida, inclusive na fase adulta, e por isso os pais devem se preocupar em seguir corretamente as indicações de imunização.

A população em geral, no entanto, não possui o hábito de ter esse cuidado. Com isso, é comum encontrarmos adultos que não sabem onde colocaram sua caderneta, assim como há pessoas que possuem dois, três ou até quatro cartões de vacinas diferentes. A correta vacinação desde a infância é essencial para nos imunizar contra doenças como as Hepatites A e B, Sarampo, Caxumba, Rubéola, Tuberculose, Febre Amarela, Catapora, Tétano, Poliomelite, Coqueluche, dentre outras.

É importante consultar seu médico e mater o calendário em dia.

Fonte: Hermes Pardini, disponível em: https://www3.hermespardini.com.br/pagina/1008/a-importancia-do-controle-vacinal.aspx

ENTENDA MELHOR O QUE DIZEM OS RÓTULOS DOS PRODUTOS

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Já se pegou em frente à prateleira do supermercado tentando entender se a quantidade de sódio ou gordura do produto dita na embalagem é demais ou não para você? E quando a sua dieta restringe a ingestão de glicose, já se viu perdido entre produtos que se dizem “zero” mas não deixam claro se eles não têm açúcar ou se o “zero” é referente à pouca gordura? Rótulos e quadros nutricionais podem complicar bastante a vida do consumidor e até prejudicar dietas se eles não forem lidos com atenção. Para entender melhor algumas dessas informações, conversamos com a mestre em Nutrição pela UFMG e conselheira do Conselho Regional de Nutricionistas de Minas Gerais, Luiza Lima.

Segundo ela, a rotulagem serve como um guia e é importante que o consumidor a utilize com frequência se quiser evitar erros na alimentação. Os valores mostrados nas tabelas se referem à quantidade (em gramas) de nutrientes presente em determinada porção do produto e à percentagem que aquela porção ocupa dentro do que deve ser consumido diariamente daquele nutriente. “Em calorias, baseia-se em uma dieta de 2000 kcal por dia. Isto serve apenas como um parâmetro para o consumidor conseguir enxergar o que aquele produto representa e é comparado em percentagem”, explica.

Também é fundamental ter em mente que os valores informados nesses quadros são referentes à certas quantidades do produto, e não ao pacote inteiro. Cada alimento ou bebida estipula uma porção determinada em gramas e, frequentemente, dá uma referência de quanto equivale isso. Se você for comer mais do que a porção indicada, calcule separadamente a quantidade de nutrientes que irá ingerir. “Caso o consumidor deseje saber mais sobre como utilizar a composição alimentar a seu favor, é de grande valia uma consulta ao seu nutricionista para que este faça um acompanhamento alimentar individualizado”, sugere.

Veja algumas dicas ao que se atentar nas tabelas nutricionais:

Gorduras: Alimentos com alto teor de gordura não são considerados saudáveis, por isso devemos ficar atentos em relação a quantidade total. Dietas ricas em gorduras estão associadas a várias doenças, como diversos tipos de cânceres e doenças cardíacas. Além disso, a gordura trans está associada ao aumento do colesterol “ruim”.

Sódio: O valor máximo de referência para consumo por dia é de 2400 mg . “Se o alimento ingerido possui uma grande quantidade de sódio, significa também que este não é muito saudável, pois o alto consumo está diretamente associado à hipertensão e às suas diversas complicações”, afirma.

Carboidratos: O consumo diário gira em torno de 375 gramas, no entanto, a nutricionista lembra que cada pessoa tem uma necessidade individual. “Logo, uma consulta a um profissional nutricionista é o mais indicado para quem deseja acompanhar o consumo e o controle alimentar, uma vez que o que pode ser adequado para um, muitas vezes não é para outro”, comenta.

Açúcares: Se você tem uma dieta com restrição de açúcar, nem sempre a quantidade indicada aqui corresponde ao açúcar industrializado. Ele pode ser também presente em ingredientes naturais. Por isso, vale prestar atenção também à lista de ingredientes. A lógica serve também para quem tem algum tipo de alergia alimentar.

A informação sobre vitaminas e sais minerais não é obrigatória. “Mas, quando presentes, essas informações servem como um parâmetro para estimarmos o consumo diário e um possível benefício do consumo daquele produto em especial”, diz Luiza.

Zero, diet ou light?

Restrição alimentar é um assunto sério e quem tem que conviver com esse problema sabe bem do tamanho da dificuldade que é desvendar rótulos. O dever dos fabricantes, estabelecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é sempre que adotar as expressões “zero”, “livre” e “isento de” não conter parte alguma do nutriente específico. Já termos como “baixo teor” e “pobre” literalmente representam quantidade inferior.

Apesar de comumente difundidos, a nutricionista comenta que os termos diet e light são geralmente confundidos pelos consumidores. “Os produtos diet possuem uma restrição absoluta de determinado nutriente, como o açúcar por exemplo. Já os produtos light são aqueles que possuem uma redução de pelo menos 25% de determinado nutriente especificado em sua composição”, explica. Ou seja, se você for comprar algum produto para um diabético, exceto quando a embalagem deixa claro “sem adição de açúcares”, light nunca pode ser uma opção válida.

Fonte: Hermes Pardini, disponível em: https://www3.hermespardini.com.br/pagina/977/entenda-melhor-o-que-dizem-os-rotulos-dos-produtos.aspx

COMO MANTER A SAÚDE ANTES, DURANTE E DEPOIS DO CARNAVAL

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Para passar o carnaval com saúde e se recuperar dos excessos dos dias de festa, é importante manter-se bem hidratado e alimentado, fazendo refeições a cada 3 horas e descansando o corpo por pelo menos 7 horas por dia.

Como no período de carnaval é comum a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, o ideal é estar atento a alterações na região íntima e ir ao médico logo que identificar os primeiros sintomas, como verrugas, sinais, coceira ou corrimento nesta região.

ANTES DO CARNAVAL
Para preparar o corpo antes do carnaval deve-se aumentar o consumo de alimentos ricos em vitaminas e minerais que fortaleçam o sistema imunológico, que ajudem a eliminar o álcool do organismo e que mantenham a disposição do corpo para os dias de festa, como as vitaminas A, E, C, D, e os minerais zinco, selênio e ferro.

Assim, deve-se consumir alimentos como laranja, kiwi, goiaba, abacaxi, castanha, amendoim, feijão, carnes e peixes, e sementes de linhaça e de abóbora. Além disso, deve-se ingerir alimentos ricos em fibras, como frutas, legumes e produtos integrais, pois a má alimentação durante o carnaval pode causar ou piorar a prisão de ventre.

Também é importante lembrar que estar com as vacinas em dia é essencial para evitar doenças como tétano e sarampo, que são comuns em locais com aglomerações de pessoas e vidros e objetos quebrados.

DURANTE O CARNAVAL
Para passar o carnaval com saúde e disposição em todos os dias de festa, algumas dicas são:

  • Beber pelo menos 1,5 L de água ou sucos naturais por dia, pois a hidratação ajuda a evitar a ressaca e o ressecamento da pele e dos cabelos;
  • Comer a cada 3 horas, para evitar ressaca e manter a energia do corpo;
  • Usar chapéu, óculos escuros e protetor solar para se proteger de queimaduras e insolação;
  • Usar preservativo em todos as relações para evitar gravidez indesejada e doenças sexualmente transmissíveis;
  • Descansar pelo menos 7h por dia, mesmo que seja com cochilos ao longo do dia ou após o almoço.

Assim, para não atrapalhar a festa e manter a saúde, deve-se consumir no carnaval alimentos nutritivos e de fácil preparo, como bolachas, sanduíches e vitaminas de frutas, e tentar fazer pelo menos uma refeição completa por dia.

APÓS O CARNAVAL
Após o carnaval o objetivo é desintoxicar o organismo, eliminar o álcool e repor os nutrientes perdidos. Assim, deve-se consumir vitaminas de frutas com leite desnatado ou leite vegetal, sucos com legumes, como pepino e couve, saladas, sopas, ovos e carnes magras.

Também é importante evitar o consumo de alimentos ricos em gordura e sal, como salsicha, linguiça, bacon, carnes vermelhas, biscoitos recheados e refrigerantes. Além disso, deve-se evitar o consumo de bebidas alcoólicas por pelo menos 1 mês, para que o fígado e os rins tenham tempo de se recuperar depois dos excessos do carnaval.

Além disso, deve-se estar atento ao surgimento de sintomas como coceira, corrimento, sinais e verrugas na região íntima, e procurar o médico logo que identificar qualquer alteração, pois pode indicar a presença de alguma doença sexualmente transmissível.

Fonte: Hermes Pardini, disponível em https://www3.hermespardini.com.br/pagina/2307/como-manter-a-saude-antes–durante-e-depois-do-carnaval.aspx

COMER ANTES DE DORMIR FAZ MAL À SAÚDE?

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Para muita gente, especialmente quem passa o dia fora de casa, no trabalho ou estudando, o jantar se transformou na principal refeição do dia.

Especialistas dizem, no entanto, que comer à noite – especialmente quando a refeição é farta e realizada perto da hora de dormir – pode alterar o organismo e os processos digestivos.

Um estudo realizado com 700 adultos e apresentado em congresso recente da Sociedade Europeia de Cardiologia analisou a relação entre as horas nas quais se consome alimentos e os efeitos no organismo.

A pesquisa constatou que ingerir alimentos tarde da noite gera um impacto significativo na pressão arterial.

Durante a noite, o processo fisiológico normal é a queda da pressão arterial.Porém, o estudo descobriu que 24,2% dos participantes que comeram até duas horas antes de dormir não registraram uma queda adequada da pressão sanguínea.

Entre os que haviam jantado mais cedo, a porcentagem foi de 14,2%.

”Estado de alerta”

Segundo especialistas, consumir alimentos antes de dormir faz com que o organismo permaneça em ”estado de alerta”, no qual estimula a produção de hormônios do estresse, como a adrenalina, e pode alterar o ritmo circardiano, o ritmo diário do organismo.

Ebru Ozpelit, professora de Cardiologia da Universidade de Dokuz (Turquia), que apresentou o estudo, disse que os resultados sugerem que o que se come é tão importante quanto o tipo de alimentos que se ingere.

Ozpelit disse que a vida moderna está criando ”hábitos de alimentação erráticos”, como o de pular o café da manhã e comer cada vez mais tarde. Tais práticas, afirma, estão se tornando cada vez mais frequentes e podem causar danos ao longo do tempo.

”Devemos definir a frequência ideal e a hora dos alimentos”, afirma Ozpelit.

”O café da manhã é importante, devemos tomar um café da manhã forte e não pular o almoço. Devemos fazer um jantar mais leve e ele não deve ser depois das sete da noite”, afirmou.

Obesidade

Os especialistas afirmam que o corpo humano não está preparado para enfrentar muitos dos aspectos da vida moderna.

Com a chegada da luz artificial e a industrialização, os humanos modernos começaram a experimentar horas prolongadas de iluminação. Isso levou a um consumo estendido de alimentos e ao consumo de alimentos cada vez mais tarde no dia.

Sandra Hirsch, especialista em nutrição humana pelo Instituto de Nutrição e Tecnologia de Alimentos da Universidade do Chile, afirma que as refeições noturnas podem ter efeitos adversos no organismo.

”Quando alguém come, uma série de processos metabólicos se desenvolve”, disse a especialista à BBC Mundo.”

São liberados hormônios no processo de absorção de alimentos. Portanto, se eu comer e ir dormir, esses mecanismos hormonais podem ter impactos negativos no organismo.

”Segundo ela, alguns desses impactos podem ser ganho de peso ou mesmo obesidade”.

”Comer tarde pode inibir a degradação da gordura no organismo, que é um processo natural durante a noite”, afirma Hirsch.

”E isso pode fazer com que uma pessoa que está tentando emagrecer tenha mais trabalho.”

Refluxo

Outro problema de comer perto da hora de dormir é o refluxo, segundo a especialista.

Esse transtorno faz com que o conteúdo estomacal retroceda do estômago até o esôfago, o que pode irritar o esôfago e causar acidez gástrica, náusea, indigestão e, em alguns casos, provocar câncer de esôfago.

”Se uma pessoa come e vai dormir não consegue esvaziar o estômago, por isso o estômago fica cheio, e se a válvula gastroesofágica está alterada a comida vai subir.

”Segundo estudos mais antigos, pessoas que comem antes de dormir têm maior risco de desenvolver sintomas de refluxo.

Em um artigo publicado no jornal americano The New York Times em 2015, Jamie Koufman, médico especializado em transtornos de refluxo, escreveu que esses transtornos se transformaram “em uma epidemia que afeta até 40% dos americanos”.

Ele afirmou que também podem ser causas dessa “tendência inquietante” uma dieta ruim, com maior consumo de açúcar, gordura e alimentos processados.

”Há outra variável importante que vem sendo ignorada: a hora que jantamos.”

O médico afirmou que o ideal é não comer após às 20h ou fazer a refeição noturna três horas antes de dormir.

“Concluindo, não é bom comer muito tarde nem comer e ir dormir”, afirma a especialista em nutrição Sandra Hirsch.

Fonte: Hermes Pardini, disponível em: https://www3.hermespardini.com.br/pagina/2138/comer-antes-de-dormir-faz-mal-a-saude-.aspx

Fonte: Saúde.ig

INTOXICAÇÃO ALIMENTAR, PICADAS DE INSETOS, HERPES: FUJA DOS PROBLEMAS DO VERÃO

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Alta da temperatura gera risco de contaminação de alimentos, cria condições favoráveis à proliferação de insetos e pode causar problemas dermatológicos

O aumento nas temperaturas durante o verão não atrai apenas turistas para o litoral brasileiro. O calor também acaba aumentando o risco para diversos tipos de problemas de saúde, tais como a intoxicação alimentar, micoses, herpes e reações alérgicas a insetos, que estão mais presentes nesta época do ano.

Apesar da intoxicação alimentar ser frequentemente lembrada quando chega o verão, os mosquitos, cupins, as baratas, formigas, vespas e abelhas podem ser responsáveis por incômodos muito maiores nas pessoas que são alérgicas.

Segundo o coordenador técnico do projeto Brasil Sem Alergia, o médico Marcello Bossois, a ferida aberta pela picada dos insetos pode servir de porta de entrada para bactérias. ”A pele é uma camada protetora entre o meio externo e o nosso organismo. Quando essa barreira é rompida, aquelas bactérias que de certa forma não seriam patogênicas formadores de doença , acabam se tornando”, afirmou o especialistas.

Em alguns casos, as bactérias podem penetrar na corrente sanguínea e se depositar nos rins, causando a inflamação deste órgão. Muito comum em crianças, os primeiros sinais são o rosto mais inchado, aumento da pressão arterial e alteração na cor da urina. ”É uma doença grave em que o paciente tem procurar logo uma ajuda médica porque os rins podem parar.”

Já as baratas e cupins podem liberar fragmentos que se misturam com a poeira, piorando manifestações respiratórias como rinite, asma e bronquite em quem tem alergia aos insetos.

Abelhas e vespas

As reações alérgicas geradas por picadas de abelhas e vespas são menos comuns, mas quando ocorrem são extremamente graves, podendo levar à morte. ”Pode ocorrer um choque anafilático, em que o paciente desenvolve uma urticária gigante, a glote pode fechar e os olhos e lábios aumentam. Pode ainda ocorrer insuficiência respiratória e cardiovascular”, explicou Bossois.

O atendimento médico, neste caso, deve ser imediato. Já existem canetas de adrenalina que podem ajudar o paciente quando ocorre uma picada, mas, apesar de já ser usada na Europa e países como Estados Unidos, Canadá e Austrália, o medicamento ainda não tem registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Intoxicação alimentar

As altas temperaturas também aumentam o risco de contaminação dos alimentos por bactérias. Apesar do problema já ser conhecido, quando as pessoas viajam parece que os cuidados a mais com a comida acabam ficando de lado ? principalmente se não for possível preparar a própria refeição.

De acordo com a nutricionista Clarissa Pedrosa, do Grupo Hermes Pardini de medicina preventiva, a intoxicação alimentar pode se manifestar até 36 horas após a ingestão do alimento contaminado. Os sintomas são dores abdominais, diarreias, vômitos e, em alguns casos até febre.

Quando isto ocorre, é necessário procurar atendimento médico para que não haja desidratação. Principalmente no caso de crianças, idosos, gestantes e pessoas com o sistema imunológico enfraquecido. Após o tratamento inicial, é preciso manter uma dieta mais leve, com frutas, verduras, legumes e comidas de fácil digestão para o trato digestivo conseguir se recuperar por inteiro.

”Aqueles alimentos já preparados, como as empadinhas que às vezes são vendidas por ambulantes, se ficam em temperatura ambiente por mais de duas a quatro horas já apresentam um risco”, afirma a especialista. Clarissa também alerta para as carnes cruas, ovos mal cozidos, peixes, crustáceos e produtos com necessidade de refrigeração e vendidos fora da embalagem.

Outro ponto importante é se atentar para os restaurantes escolhidos para a refeição. ”Quando a gente não sabe direito como é feita a higienização nesses lugares, às vezes, até as saladas cruas podem apresentar certo risco porque as saladas e frutas precisam ser higienizadas. O ideal é comer alimentos cozidos e mais simples.”

Doenças de pele

A combinação sol, mar, piscina e areia, além do excesso de suor, aumenta o risco de micoses, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). O problema pode aparecer na pele, couro cabeludo, virilha e unhas. Para evitar, o melhor é secar-se bem após o banho, não andar descalço em pisos constantemente úmidos e dar preferência a calçados mais bem ventilados.

O calor também pode fazer surgir brotoejas por conta do contato da pele com o suor. Elas podem se manifestar como bolhas transparentes ou avermelhadas e podem causar muita coceira.
Outro problema é que a mistura de oleosidade da pele com o uso de filtro solar pode favorecer o surgimento da chamada acne no solar. O recomendado, neste caso, é lavar o rosto com sabonete adequado para o tipo de pele, usar tônicos mais adstringentes e filtros solares com base aquosa ou em gel.

E se intoxicação alimentar, maior risco para reações alérgicas e problemas de pele não fossem suficiente para esta época do ano, quem sofre com herpes também deve ficar atento. A SBD explica que os raios ultravioleta mais intensos acabam ativando o vírus.

Fonte: Hermes Pardini, disponível em: https://www3.hermespardini.com.br/pagina/2141/intoxicacao-alimentar–picadas-de-insetos–herpes–fuja-dos-problemas-do-verao.aspx

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